Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sprenger, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Ribeiro, Loredana Marise Ricardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13767
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Resumo: |
Este trabalho visa ampliar as análises e discussões sobre a cerâmica Jê Meridional, problematizando-a a partir de indagações acerca de eventuais mudanças e permanências sociotécnicas na produção cerâmica a partir de dois horizontes ocupacionais, datados em 650 anos e 350 anos A.P. A pesquisa se debruça sobre o sítio Bonin (Urubici, Santa Catarina), no qual foram identificadas 30 estruturas semisubterrâneas divididas em dois aglomerados espacialmente opostos, um a noroeste e outro a sudoeste no sítio. A coleção cerâmica aqui estudada, exumada em intervenções arqueológicas realizadas em 2011, 2016 e 2017 corresponde a cerca de 2400 fragmentos. As discussões sobre a coleção tiveram por base um estudo quantiqualitativo. Para tanto uma amostra de 750 fragmentos foi selecionada. A análise qualitativa resultou na identificação e análise de 78 potes cerâmicos do sítio Bonin. A análise comparativa entre os dois horizontes ocupacionais evidenciou uma permanência na receita de pasta e mudanças com o aumento da quantidade e variedade de formas para o horizonte mais recente. Esse último aspecto reforça argumentos de aumento populacional no sítio Bonin, podendo ser resultado do avanço de frentes coloniais que já estariam no litoral empurrando indígenas pra o interior do estado, colocando o sítio Bonin como um local de resistência na história dessas populações. As interpretações e hipóteses aqui levantadas a partir de dados etnográficos e arqueológicos são contribuições à história de longa duração dos povos Jê Meridionais. |