Status socioeconômico, características maternas e saúde da criança no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Leivas, Pedro Henrique Soares
Orientador(a): Tejada, Cesar Augusto Oviedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4918
Resumo: O objetivo desta dissertação é avaliar o impacto da renda familiar e de algumas características maternas – idade, escolaridade, saúde, depressão, tabagismo – sobre a saúde da criança no Brasil. Utilizando dados da PNAD-2008, são estimados modelos de Poisson para três medidas de saúde da criança, uma subjetiva e duas objetivas. A subjetiva é a saúde reportada da criança. Já as medidas objetivas são se ela apresentou restrição em suas atividades habituais por motivo de saúde ou teve algum episódio de acamamento nos 15 dias que antecederam a pesquisa. Os resultados apontam para o gradiente de renda na saúde da criança, observado na literatura. No entanto, não há evidências que a inclinação desse gradiente aumente com a idade, mas sim que a influência da renda na saúde da criança é mais acentuada na primeira infância. Acerca das características maternas, os resultados mostram que a saúde da mãe – seja o estado geral ou a depressão – é determinante para a saúde da criança. A depressão tende a produzir efeitos adversos na saúde e desenvolvimento da criança, sobretudo na primeira infância, período no qual a sensitividade da mãe é mais importante, pois a capacidade de expressão da criança é limitada nesta fase.