Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dias, Vanessa Gonçalves |
Orientador(a): |
Paludo, Conceição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2801
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Resumo: |
As Incubadoras tecnológicas de Cooperativas Populares, entre outras entidades de apoio, surgem da demanda crescente de trabalhadores que buscam formar empreendimentos solidários, os quais estão se multiplicando em todo o País. Isso ocorre devido aos altos índices de desemprego estrutural, ocasionados pela nova configuração do mundo do trabalho – a reestruturação produtiva. As incubadoras, nesse sentido, atuam enquanto responsáveis pela assessoria técnica à cooperativas populares, além de geradoras de pesquisas no ensino universitário, Assim, assumem lugar polêmico, revestido de ambiguidades e contradições inerentes à sua própria proposta de trabalho ancorada no cooperativismo popular. Com base teóricometodológica no Materialismo Histórico Dialético, a partir de um estudo de caso, a pesquisa realizada investigou as principais contradições presentes nas práticas da economia popular solidária e na educação popular, desenvolvidas pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – FURG-, localizada no município de Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul. Analisou-se criticamente a concepção de autogestão, o trabalho associado, o cooperativismo popular e a incubação difundida pelos documentos do Programa INTECOOP e no processo prático de incubação, no empreendimento de mulheres da Associação Recicladora Vitória, situada também no município de Rio Grande. Como principais resultados, observou-se que o processo de incubação promovido pela ITCP-FURG não tem em sua concepção teórico-metodológica um projeto societário contra-hegemônico, logo, nas contradições da implementação prática do processo de incubação, a maioria das ações da incubadora acaba „tombando? na lógica cartesiana do empreendedorismo. No entanto, alguns avanços podem ser mensurados no período de estudo do processo de incubação, tendo o empreendimento incubado avançado em algumas características da autogestão, principalmente no que diz respeito ao controle e à apropriação da produção pelas trabalhadoras. |