Tempo de fermentação na produção e qualidade de xantana e no perfil eletroforético de X. campestris pv pruni

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Teixeira, Andréa Miranda
Orientador(a): Antunes, Pedro Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/15342
Resumo: A variação nos parâmetros de fermentação podem influenciar na produção, composição química e viscosidade da xantana. A produção de xantana é realizada em duas etapas: produção de células (desenvolvimento do inóculo) e produção do biopolímero. Estudou-se a produção de inóculo, em incubador agitador, com três diferentes variações de aeração em função da proporção entre o volume do líquido e o volume do frasco (94, 80 e 60% de volume vazio), tomando-se como referência padrão 94%, condição normalmente utilizada para produção do inóculo. Foram avaliados produção, composição química e viscosidade da xantana sintetizada por X. campestris pv pruni cepas 06 e 101. A cepa 101 produziu xantana em maior quantidade e de melhor qualidade em todas as variações testadas. As diferentes variações de aeração não influenciaram a produção e viscosidade das xantanas produzidas pelas duas cepas, sendo possível, portanto, a utilização de quaisquer das variações de aeração testadas. Para a produção de xantana em fermentador, produziu-se o inóculo em incubador agitador, com a proporção de 60% de aeração do frasco, avaliada no experimento anterior. A fermentação foi conduzida a 28°C, 500rpm e 1vvm. Avaliou-se a influência do tempo de fermentação na produção, composição química e viscosidade da xantana e no perfil eletroforético das enzimas de X. campestris pv prui cepas 06 e 101. A cepa 06 produziu a maior quantidade de xantana em 66 e 96h (7,3g.L-1), e a cepa 101, em 120h (7,6g.L-1). No biopolímero sintetizado pelas duas cepas foi detectada a presença de glicose, manose, ramnose e ácido glicurônico. O conteúdo de acetil e piruvato variou com o aumento do tempo de fermentação. A viscosidade também variou, sendo maior em 36h (1190mPa.s) e 24h (979mPa.s), para as soluções de xantana das cepas 06 e 101, respectivamente. Foram encontradas bandas diferentes, na caracterização eletroforética, em cada tempo de fermentação, sugerindo a presença de diferentes enzimas em cada tempo. Essas enzimas poderão ser as responsáveis pelas alterações na produção, composição química e viscosidade do biopolímero durante a fermentação.