Sala de aula invertida: uma metodologia ativa no ensino de matemática para os anos finais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Garcia, Gabriele Lopes
Orientador(a): Debacco, Maria Simone
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7590
Resumo: O estudo teve como objetivo apresentar os resultados de uma investigação sobre a potencialidade da Metodologia Ativa da Sala de Aula Invertida, também conhecida como Flipped Classroom, na aprendizagem matemática com estudantes dos 9º anos do Ensino Fundamental, objetivando: elaborar uma proposta, baseada na Sala de Aula Invertida, pensada para o ensino de Matemática e para a realidade dos alunos e da professora pesquisadora, durante a pandemia do COVID19 no Brasil, amparada pela Teoria da Atividade (V. V. Davidov, 1988); aplicar a proposta com base no desenvolvimento do conteúdo de Geometria Plana, especificamente o Teorema de Pitágoras; analisar a proposta, a partir da apreciação das atividades didáticas desenvolvidas, verificando se a Sala de Aula Invertida promove a aprendizagem dos conceitos matemáticos apresentados e; desenvolver um vídeo/tutorial de aplicação da Sala de Aula Invertida. Em relação aos procedimentos metodológicos: o processo de investigação deu-se através da elaboração e aplicação de uma Revisão Sistemática de Literatura apoiada no software Parsif.al. Privilegiou-se a pesquisa qualitativa, com investigação de natureza exploratória e empírica, baseada em um estudo de caso. Para coleta de dados empregaram-se questionários e registros eletrônicos do Google Classroom, submetidos à análise de conteúdo, conforme Bardin (2006), o que possibilitou identificar as compreensões manifestadas pelos alunos. Os resultados sugerem que embora a Metodologia da Sala de Aula Invertida não seja novidade no cenário educacional, ela expõe condições para que os professores e alunos experimentem diferentes relações nos processos de ensino e aprendizagem, cujos modos de aprender, além de significativos, possibilitam a autonomia nos estudos dos alunos, potencializando e ressignificando a aprendizagem em tempos presentes. Ao final, apresentam-se algumas considerações e sugestões na qual a Sala de Aula Invertida, ao contemplar uma inversão de aula, pode atualizar uma posição, em que o aluno assume o protagonismo pelo seu aprendizado.