Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Ludmila Pereira do
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Orientador(a): |
Gomides, Antônio Frederico de Freitas
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Cibele Velloso
,
Chudzinski, Sonia Aparecida de Andrade
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO (Campus GV)
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Departamento: |
ICV - Instituto de Ciências da Vida
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12222
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Resumo: |
A Genética é, atualmente, um dos ramos do conhecimento mais difundidos pela mídia. Suas diferentes facetas têm sido estudadas e fazem parte do cotidiano dos estudantes e de toda a sociedade. Para que possa opinar e decidir sobre assuntos complexos do ponto de vista ético e social, como clonagem, organismos geneticamente modificados, uso de células tronco, a população deve ter acesso a conhecimentos básicos que tornem o cidadão capaz de compreender os efeitos e implicações dessas novas tecnologias. É papel da escola tornar acessível esses conhecimentos e subsidiar a aprendizagem. Os professores têm, no entanto, ensinado os conteúdos de genética de forma tradicional, quase sempre com aulas expositivas, o que, para o estudante do século XXI, inserido num contexto altamente tecnológico e dinâmico, tornou-se desestimulante e desinteressante. Entre as diversas metodologias quetêm sido experimentadas está a Sala de aula invertida ou “Flipped Classroom”, em que o aluno trabalha em casa a apropriação do conteúdo teórico, permitindo-o gerenciar seu tempo. Em sala de aula, o aluno realiza atividades inerentes ao conteúdo estudado em casa, sendo o professor orientador e mediador do processo. O objetivo deste trabalho foi aplicar a metodologia sala de aula invertida para trabalhar conteúdos de genética no terceiro ano do ensino médio e avaliar sua eficácia em termos de desempenho escolar e a percepção dos alunos sobre essa metodologia. Foram aplicadas duas sequências didáticas, uma para Turma Aula Tradicional (TAT) e outra para Turma Aula Invertida (TAI). Os estudantes, da turma TAI dedicaram mais tempo ao estudo, e assim, tiveram mais facilidade em aprender o conteúdo. Alguns relataram dificuldade em administrar o tempo de estudo por ter que conciliar estudo e trabalho.A turma TAI que recebeu o conteúdo pela metodologia sala de aula invertida apresentou notas significativamente mais altas que a turma TAT. Concluímos que a metodologia sala de aula invertida pode ser eficaz no ensino de Genética. No entanto, a realidade de muitos estudantes do ensino médio nas escolas públicas inclui, além de outros problemas sociais,a necessidade de trabalhar para complementar a renda familiar, o que pode se tornar um obstáculo para o pleno desenvolvimento e motivação dos estudantes com esta metodologia. |