Por uma Cidade Brincante: coletivos culturais e ações com jogos na cidade de São Paulo.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Stein, Fernanda
• Orientador(a): Marin, Elizara Carolina
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
• Departamento: Escola Superior de Educação Física
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Educação Física; Jogos e brinquedos; Área urbana; Coletivo cultural; Direito à cidade; Brincante; Physical education; Play and playthings; Urban area; Cultural collective; Right to the city; Playing
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6485

Este é um estudo que tem como tema o jogo no contexto da cidade. O jogo é compreendido como manifestação universal e cultural, na medida em que está presente e se repete em qualquer existência humana e ao mesmo tempo carrega consigo traços particulares impressos por cada cultura. A cidade é entendida como obra coletiva, a base material onde a vida urbana acontece. Atualmente há um movimento em grandes centros urbanos de consolidação de coletivos culturais que lutam pela reapropriação e ressignificação dos espaços públicos urbanos. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo investigar a constituição, organização e atuação de coletivos culturais organizados em torno de ações com jogos no contexto da cidade de São Paulo. Para tanto, lança mão de pesquisa de campo e documental, com utilização de entrevistas semiestruturadas. Fizeram parte da pesquisa quatro coletivos culturais que têm como foco ações com jogos em espaços públicos da cidade: “Aqui que a gente brinca”; “Brincantes Urbanos”; “Caravana Lúdica de Jogos Tradicionais do Mundo”; “Central dos Jogos”. Os quatro coletivos em análise formaram-se nos últimos cinco anos e realizam ocupações com jogos em espaços públicos, como praças, ruas e parques, na busca da apropriação desses espaços de maneira afetiva e lúdica. No cerne de suas ações, está a defesa da conexão entre a cidade e a dimensão lúdica nos seres humanos, de uma cidade mais brincante.