Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rozenberg, Bianca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/24421
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Resumo: |
O ser humano, através das relações entre os semelhantes e com o universo a circundá-lo, criou diferentes formas de se expressar. Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são algumas dessas expressões e historicamente estiveram presentes na vida das pessoas, nos diferentes grupos sociais, idades e gêneros, sendo atribuídos sentidos e significados diversos consoantes à cultura lúdica. Esta pesquisa atentou para a experiência lúdica como uma manifestação cultural, social e histórica, entendida aqui como construção do indivíduo onde influências como, sua inserção social, sua relação com a cidade em que vive, suas experiências anteriores e sua identidade contribuem nesta construção. Desta forma, assumimos nesta pesquisa o jogo, o brinquedo e o universo lúdico como um patrimônio cultural imaterial da humanidade, por nos remeter a questões que ocupam o espaço contemporâneo e por apresentarem contínuas mutações e manifestações sociais diárias. Diante da imprevisibilidade do brincar e das possibilidades de espaços inventivos e de criação, foram acompanhadas as ações na cidade de São Paulo, do projeto “Kombi dos Jogos”. Este era um projeto sociocultural que tinha a missão de difundir a cultura do brincar com o objetivo de promover vivências capazes de fortalecer vínculos e ressignificar espaços públicos. Para se chegar a tal finalidade, o projeto promovia a realização de Ocupações Lúdicas. Assim sendo, esta pesquisa procurou problematizar como a ocupação dos espaços públicos foi praticada naquela iniciativa e quais as composições de sentido e invenção foram atualizadas pelos “seres brincantes” presentes nas Ocupações Lúdicas. Este estudo adotou como procedimento metodológico a pesquisa participante de cunho cartográfico. Utilizando de anotações no diário de campo das experiências vividas, das conversas entre os diversos atores sociais que permearam esta pesquisa e de imagens fotográficas das cenas observadas e experienciadas, acompanhei as redes relacionais que foram produzidas a partir das conexões e afecções ativadas durante as Ocupações Lúdicas realizadas na cidade de São Paulo durante o ano de 2015. Ao seguir os usos que diferentes sujeitos fizeram dos espaços públicos, dos jogos, brinquedos e brincadeiras durante aquelas ocupações, concluímos a respeito do quanto os jogos ativavam diferentes relações, memórias, solidariedades e processos de subjetivação, abrindo espaço para a ressignificação de si próprio e igualmente dos espaços públicos que os acolhiam. |