Decaimento forte de mésons híbridos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Machado, Atael Matos
Orientador(a): Silva, Mário Luiz Lopes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12944
Resumo: Nos últimos anos inúmeras novas partículas vem sendo descobertas em experimentos ao redor do mundo. Isto se deve ao aumento na energia dos experimentos dedicados a espectroscopia hadrônica. Entre estas novas partículas existem algumas que ainda não foram completamente caracterizadas. Uma das formas de se estudar a estrutura das partículas e a partir de suas taxas de decaimento. Em medias energias essas taxas podem ser obtidas através de modelos fenomenológicos inspirados na QCD. Estes modelos são bastante utilizados devido ao fato que mesmo em baixas energias os hádrons não podem ser considerados como partículas fundamentais. Neste trabalho, calculamos as taxas de decaimento de algumas ressonâncias que podem ser consideradas como mésons híbridos. Este estudo foi realizado empregando o modelo de glúon constituinte. Estudamos especificamente as ressonâncias π1(1400) e π1(1600), pois é nessa região do espectro hadrônico que se espera que esteja o méson híbrido mais leve, com números quânticos J P C = 1−+. O modelo de glúons constituintes considera que o méson híbrido é formado por um par quark-antiquark e um glúon. Assim, o decaimento ocorre via a quebra do glúon em um par quark-antiquark. O modelo de glúon constituinte se estabelece na teoria da interação forte por meio do acoplamento entre campos de quarks e glúons, considerando que a força entre ambos é mediada via troca de glúons. O potencial de criação de um par quark-antiquark é obtido a partir da aniquilação de um glúon, Vµνσ, que é necessário para o calculo da amplitude de decaimento. O ponto de partida para este procedimento é um hamiltoniano de interação inspirado na QCD. Observamos, a partir do elemento de matriz, que o potencial se reduz a apenas dois diagramas que contribuem para o processo e não violam a conservação de cor. Estes dois termos fornecem, em modulo, valores iguais para a amplitude de decaimento.