Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ewerling, Fernanda |
Orientador(a): |
Barros, Aluísio Jardim Dornellas de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4723
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Resumo: |
Objetivo: Estudar a evolução temporal do perfil de consumo dos domicílios apontando quais os melhores tipos de bens e características dos domicílios a serem incluídos em indicadores de bens, considerando as variáveis mais estáveis e identificando aquelas que perdem a importância mais rapidamente. Métodos: Avaliamos a evolução temporal da posse de cada uma das variáveis componentes do IEN, bem como do escore obtido pelos domicílios através do exame de suas estatísticas descritivas e de análises gráficas. Também calculamos os coeficientes de correlação de cada componente do Indicador com o escore de IEN dos domicílios. Utilizamos na análise dados dos consórcios de pesquisa de 2002 a 2014, inquéritos realizados bianualmente em Pelotas/RS. Resultados: Houve no período um aumento da escolaridade dos chefes das famílias e da posse de todos os bens, exceto rádio e linha telefônica. Também se observa que, salvo exceções, a correlação dos bens com o IEN tende a cair com o passar dos anos. Os pontos de corte dos quintis apresentaram um aumento consistente, no entanto a distância entre estes pontos não teve um variação importante. A posse de todos os bens cresce nos quintis mais altos do IEN, com tendências distintas de crescimento, mas muito similares para alguns grupos de bens. Conclusões: Considerou-se que os melhores bens para incluir em indicadores de bens como o IEN são aqueles que conseguem classificar os domicílios de acordo com sua posição socioeconômica, e que têm uma alta correlação com o índice (ou com a renda), sem sofrer muita variação na sua correlação ao longo do tempo, levando-se em conta que não se aconselha incluir itens com tendência semelhante de crescimento da posse entre os quintis. Além disso, os pontos de corte de referência publicados com o IEN rapidamente perdem a sua funcionalidade, devendo ser atualizados a cada 1-2 anos. |