Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Bruna Frio |
Orientador(a): |
Gastaud, Carla Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5416
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo principal investigar o que motivou a elaboração e o que motiva a "sobrevivência" de um manuscrito, que em suas páginas contém o inventário dos túmulos pertencentes ao Quadro Antigo do Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula. O manuscrito foi elaborado por Rui Rojas entre 1972 e 1975, enquanto exercia as funções de coveiro do cemitério – no lugar de seu falecido pai, Elias – e por mais de 30 anos foi guardado por Ricardo Rojas, filho de Elias e irmão de Rui e coveiro do Quadro Antigo de 1975 a 2009. A história da família Rojas, se entrelaça com a do Quadro Antigo por quase cem anos e teve início no ano de 1914. A dissertação está organizada em três capítulos. O primeiro capítulo trata do Quadro Antigo e da Família Rojas. Conceitos de memória, história do cemitério e memória da família serão apresentados. O segundo capítulo trata do manuscrito. Por quem e como foi elaborado e escrito. Qual o contexto de sua criação. A intenção que inspirou sua confecção. Usos atribuídos a ele por seu criador e seu guardião. Seus percursos. Foi feita também uma descrição detalhada do manuscrito. O terceiro capítulo apresenta os objetos pessoais como forma de salvaguardar a memória. Além disso, foram trabalhados "o que guardar?", "como guardar?" e "por que guardar?", além do papel do "guardião da memória". Este estudo permite compreender o manuscrito em diferentes sentidos: como escrita ordinária, como testemunha de um modo de vida, como relíquia conectada com uma sensibilidade nostálgica, como registro de uma trajetória e como um objeto a ser conservado e preservado por ser parte da história daquela família e daquele local. |