Utilização do álcool etílico 70% e cloreto de amônio 2% como agentes promotores da artrodese química das articulações interfalangeanas proximais de equinos hígidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Prates, Fabio Mendes
Orientador(a): Martins, Charles Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14786
Resumo: A artrodese química é um procedimento terapêutico relevante na medicina veterinária, utilizado para aliviar a dor e a claudicação associada à doença articular grave, sendo a dor crônica e intratável das osteoartrites, indicações para artrodese. Considerando-se as lesões da articulação interfalangeana proximal como uma alteração de relevância na ortopedia equina, objetivou-se com esse estudo, avaliar a eficácia da administração intra-articular do Álcool Etílico 70% e do Cloreto de Amônio 2% para artrodese química da articulação interfalangeana proximal em cavalos hígidos. Foram utilizados quatro equinos com articulações interfalangeanas distais sadias, que foram inspecionadas através de exame clínico específico (sensibilidade à palpação, a flexão e a rotação articular) e radiológico. Utilizaram-se três tratamentos que se diferenciaram quanto ao conteúdo da injeção intra-articular, sendo: T1 (5 mL Álcool Etílico 70%), T2 (5 mL solução fisiológica de NaCl 0,9%) e T3 (5 mL de cloreto de amônio 2%). Ao longo do tempo, até os 240 dias após as injeções, foram realizados os exames clínico, radiológico e a coleta de líquido sinovial. Todas as articulações foram submetidas a exame macroscópico e histopatológico da AIP no post-mortem. O T1 promoveu maior sensibilidade dolorosa do que T2 e T3, sendo estes, semelhantes para esta variável. Não foram identificadas quaisquer evidências radiográficas que caracterizassem degeneração e remodelamento osteoarticular. No post-mortem nenhuma das articulações estavam fusionadas. Estudos futuros serão necessários, incluindo equinos com osteoartrite, com propósito de reafirmar o efeito do Álcool Etílico 70% e Cloreto de Amônio 2% na aceleração do processo degenerativo. A administração intra-articular de Álcool 70% e Cloreto de Amônio 2%, em cavalos com articulações hígidas não foram efetivos em promover redução e colapso da articulação interfalangeana proximal. O Cloreto de Amônio não é uma droga capaz de causar anquilose.