Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Acosta, Vinicius Valente |
Orientador(a): |
Robaldo, Ricardo Berteaux |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14555
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Resumo: |
A temperatura é um fator que age diretamente sobre os organismos vivos e atualmente a temperatura média da terra está subindo de maneira acelerada integrando as mudanças climáticas. Organismos aquáticos ectotérmicos são suscetíveis às variações térmicas que fogem dos limites tolerados. Além disso, esses limites podem ser comprometidos por poluentes antrópicos. Neste trabalho testamos os efeitos de um herbicida a base de glifosato Roundup Transorb® (RT) na tolerância térmica de larvas de mosquitos Chironomus sp. (Diptera: Chironomidae) que habitam o sedimento de águas continentais da região. Considerando que esse mosquito é conhecido por ser bioindicador, sofrendo consequências com a exposição a diversos poluentes, testamos a influência do glifosato sobre sua tolerância térmica, utilizando teste de Critical Thermal Maximum (CTMax). Foram escolhidas concentrações realistas de RT, sendo que, para os testes, o CTMax foi avaliado em um grupo controle (T0) e dois grupos de exposição, 1 mg/L (T1) e 10 mg/L (T10), totalizando 72 indivíduos testados. Os períodos de aclimatação e exposição foram de 24h a 22ºC. Os resultados demonstraram a redução do CTMax médio de indivíduos expostos a 10 mg/L, sem diferença significativa entre o grupo exposto a 1mg/L e o controle. Concluímos que o glifosato causa impacto fisiológico em larvas de Chironomus sp. que resulta na queda da tolerância térmica máxima, quando os indivíduos são expostos a 10 mg/L por 24h a 22ºC. |