Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Fabrine Diniz |
Orientador(a): |
Grützmann, Thaís Philipsen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
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Departamento: |
Instituto de Física e Matemática
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6562
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Resumo: |
As inovações tecnológicas vêm transformando os ambientes sociais e de trabalho, nesse contexto, surge a necessidade de se promover espaços de discussão sobre os impactos causados pelas mudanças que as tecnologias digitais provocam no cotidiano nos diferentes campos profissionais. Emerge então, o termo tecnostress que é conceituado como um estado psicológico negativo relacionado com o uso de tecnologias digitais ou com a ameaça de seu uso futuro. Nesse sentido, essa pesquisa problematiza o tecnostress no contexto da docência, uma vez que estes podem trazer sentimentos negativos àqueles que ainda têm um estranhamento frente às ferramentas digitais. Assim, a partir de conversas com professores de Matemática da Educação Básica sobre a inserção e utilização das tecnologias digitais, tanto no contexto pedagógico como social, essa pesquisa tem como objetivo analisar as percepções, impressões e estratégias de enfrentamento do tecnostress elaboradas por licenciandos em Matemática. Os colaboradores dessa pesquisa são 35 alunos do Curso de Licenciatura em Matemática da FURG que estavam cursando a disciplina de Tecnologias Aplicadas à Educação Matemática I no segundo semestre de 2018 e que realizaram conversas com 13 professores de Matemática da Educação Básica. A partir dessa conversa os estudantes elaboram reflexões baseadas em questões norteadoras e para compreender o que disse o coletivo de licenciandos sobre essa experiência, utilizou-se a técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Foram analisados 13 relatos e definiu-se três discursos do sujeito coletivo, intitulados Formação e tecnologias digitais; Potencialidades das tecnologias digitais e Infraestrutura das escolas para a utilização das tecnologias digitais. A partir dos discursos foi possível perceber as seguintes dimensões que constituem o tecnostress: ansiedade, descrença e ineficácia, bem como evidenciaram que a conversa com os professores contribuiu para que os licenciandos entendessem de que maneira os professores de Matemática são afetados pelos sintomas do tecnostress. Além disso, foi feito um mapeamento dos estudos acadêmicos realizados no âmbito de dissertações, teses e artigos sobre o tecnostress em professores de Matemática. Observou-se que no Brasil, as pesquisas acadêmicas e científicas relacionadas ao estudo do tecnostress são deficitárias, o que reafirma a necessidade de fomentar pesquisas sobre a temática na docência por meio de programas de pós-graduação, pois estas podem contribuir para a promoção de estratégias que visem o bem-estar dos professores na era digital. |