Patriarcado, cultura visual e formação docente: reflexões e narrativas de professoras de Artes Visuais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pontes, Alessandra Gurgel
Orientador(a): Zamperetti, Maristani Polidori
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6934
Resumo: Os questionamentos sobre as mudanças no Ensino de Artes Visuais e as imagens que constituem esse campo, impulsionaram os interesses iniciais da presente pesquisa sobre a formação docente de professoras dessa área. Tal inquietação me levou a questionar o que as narrativas de professoras de Artes Visuais indicam sobre implicações do patriarcado na cultura visual e/ou em suas formações docentes. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo analisar a formação de professoras, através de suas narrativas escritas e de suas percepções com relação a discursos que estariam incutidos em imagens, provenientes de um sistema de dominação patriarcal que, continuamente, afeta as instituições de ensino e seus estudantes. No que tange à metodologia, além da revisão bibliográfica – tendo como balizas teóricas essenciais os conceitos de Cultura Visual (HERNÁNDEZ, 2007; MARTINS, 2009, 2016), Patriarcado (SAFFIOTI, 2004; LERNER, 2019), Formação Docente (CUNHA, 2016; MARCELO, 2009), Ensino de Arte Visuais (LOPONTE, 2005, 2015; DIAS, 2011, 2016) e Narrativas de Formação (SOUZA, C., 2006; ABRAHÃO, 2011) – a investigação foi fundamentada na pesquisa de campo, na qual a estratégia principal foi a implementação de minicurso fomentando a escrita de histórias e narrativas visuais de professoras da rede de ensino municipal de Pelotas/RS. Através da abordagem de campo foi possível identificar um posicionamento crítico nas narrativas de todas as colaboradoras com relação à representação da mulher, à invisibilidade de artistas mulheres e à maneira como esses temas foram abordados durante a formação profissional, além da relação que essas profissionais traçam entre cultura visual e discursos machistas.