Minhas experienciações no espaço tempo da sala de aula: é possível integrar os saberes? Em que condições?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Freitas, André Luis Castro de
Orientador(a): Sperotto, Rosária Ilgenfritz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5173
Resumo: Neste estudo, realizado a partir de experiências pedagógicas, intenciono problematizar a educação reflexiva como agente de transformação da prática diária, a partir da constatação, na educação superior, da dificuldade de engendrar novas formas de relações, de modo especial no que tange à prática das atividades no espaço tempo da sala de aula. A pesquisa foi elaborada em dois momentos: o primeiro, em relação às minhas atividades junto ao Programa de Pós-Graduação na Faculdade de Educação e, o segundo, em uma turma composta por 40 estudantes matriculados na Atividade de Integração Curricular, do primeiro ano do curso de bacharelado em Sistemas de Informação, durante o ano de 2010. A proposta de estudo, embasada na incerteza do caminho a ser trilhado, busca evidências do engajamento dos estudantes frente à relação educacional. Oportunizei momentos de reflexão acerca da dinâmica educacional, no intuito de problematizar as atividades em sala de aula. Dentro da perspectiva qualitativa, como procedimento de campo, utilizei a metodologia de pesquisa–ação. Nesta procurei mapear estratégias de ação planejada as quais são implementadas e, a seguir, sistematicamente submetidas à observação, problematização e transformação. Conjuntamente, optei por utilizar o método cartográfico, o qual se apresentou como um caminho para promover o acesso àquilo que estimula o pensar, possibilitando o acompanhamento ao que foge a uma representação sistêmica. Em meio a esse processo de significativas reflexões e construções solicitei aos estudantes responderem um questionário e elaborarem relatos. Ao relacionar os dados, emergiram aspectos produzindo voz a pensamentos, dúvidas, medos e expectativas dos estudantes. Compreendi o quão necessário é aprender a aprender, de modo especial, em tempos de incertezas. Mesmo verificando que o sistema educacional, em grande parte, é baseado em princípios de racionalidade instrumental associados às experiências dos estudantes em atividades de ensino conservador e tradicional, percebo que estes apresentam um apelo à introdução de outra ordem, principalmente, no que tange às relações dialógicas e coletivas.