Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eduarda Camargo da |
Orientador(a): |
Cademartori, Mariana Gonzalez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10506
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Resumo: |
O bruxismo tem uma etiologia multifatorial, e sua ocorrência no período da infância pode causar desequilíbrio entre função e crescimento. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como Pandemia o surto da doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. Diante deste fato, medidas globais foram implementadas para diminuir a propagação do vírus. Embora o isolamento social tenha sido uma das principais medidas a fim de diminuir a propagação do vírus, causou impacto negativo em determinantes sociais, econômicos e mentais. Sendo assim, o objetivo desta dissertação foi investigar se houve aumento da ocorrência de Bruxismo no período da Pandemia de COVID-19 em crianças e adolescentes a partir do relato de Ortodontistas e Odontopediatras do Brasil. Para tal, um estudo observacional transversal foi realizado com os Cirurgiões-dentistas com pós-graduação em Odontopediatria e/ou Ortodontia/Ortopedia Funcional dos Maxilares registrados no Brasil. A coleta de dados deste estudo foi realizada com a aplicação de um questionário online cadastrado na plataforma Survey Monkey. Participaram deste estudo 375 cirurgiões-dentistas. A maior parte dos participantes eram adultos que possuíam entre 25-59 anos (91%) e trabalhavam no setor de atendimento privado (73,9%). Em relação à ocorrência de bruxismo, 84,8% dos participantes relataram um aumento no diagnóstico de bruxismo, especificamente o provável Bruxismo (63,5%). Mais da metade dos participantes (56,4%) reportaram aumento no relato dos pais sobre a ocorrência de hábitos bucais deletérios, especialmente o ato de roer unhas (73,6%). Os sinais e sintomas mais relatados foram ranger de dentes noturno (91,4%), desgaste dentário (54%) e alterações no sono (44,2%). Sobre a procura de orientações relacionadas ao bruxismo via mídia social, quase metade (49%) relatou aumento. Os desfechos da pandemia possuem efeito social e emocional maior em crianças do que em adultos, em razão de possuírem menos recurso emocional, comportamental e cognitivo. Os achados deste estudo mostraram que durante o período de Pandemia da COVID-19 foi observado um aumento no diagnóstico e sinais e sintomas relacionados ao bruxismo em crianças e adolescentes. |