Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Delpino, Felipe Mendes |
Orientador(a): |
Bielemann, Renata Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7597
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Resumo: |
O envelhecimento populacional vem ocorrendo a passos largos. Com isso, a ocorrência de multimorbidade (presença de 2 ou mais doenças) na população idosa está aumentando. Dentre diversos fatores de risco modificáveis, a atividade física é capaz de exercer um efeito dose-resposta em relação à ocorrência de multimorbidade. Nesse sentido, o objetivo dessa dissertação foi revisar a literatura sobre estudos que avaliaram a associação entre a prática de atividade física e a ocorrência de multimorbidade em idosos não institucionalizados. Trata-se de uma revisão sistemática e meta-análise conduzida com artigos localizados nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scielo e Web of Science. Foram incluídos estudos observacionais que investigaram a associação entre atividade física e multimorbidade conduzidos com indivíduos com idade de 60 anos ou mais. Excluiu-se estudos com idosos institucionalizados ou com doenças específicas. Avaliou-se a qualidade dos estudos a partir da Newcastle-Ottawa Scale. Seis estudos foram incluídos, totalizando 31.388 indivíduos analisados. Destes, quatro tinham delineamento longitudinal. Somente um estudo obteve pontuação máxima na escala de qualidade. A maioria dos estudos encontrou associação inversa entre atividade física e multimorbidade (n=4), dois deles encontraram efeito dose-resposta, chegando a 55% de proteção no grupo de atividade física vigorosa. Na metaanálise, apenas dois estudos forneceram dados suficientes para cada associação e puderam ser incluídos. Na atividade física moderada e vigorosa houve associação inversa entre atividade física e multimorbidade. Porém, quando estratificado por sexo, nas mulheres não houve associação inversa entre os dois estudos. Baixos níveis de atividade física estiveram associados à ocorrência de multimorbidade em idosos pela maioria dos estudos. Ressalta-se a necessidade de maior número de estudos nessa temática com essa faixa etária, especialmente com avaliações estratificadas por sexo. |