Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Rita de Cássia Costa Ribeiro de |
Orientador(a): |
Boscato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3533
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Resumo: |
O edentulismo e o uso de próteses totais inadequadas, instáveis e com dentes desgastados durante tempo prolongado, podem levar a um desequilíbrio do sistema estomatognático devido à perda gradual de dimensão vertical de oclusão resultando em movimentos mandibulares inadequados. A realização de reembasamento da base da prótese e o uso de placa oclusal, previamente à nova reabilitação, poderiam ter influência no restabelecimento destes aspectos funcionais. Este estudo foi dividido em dois artigos. Inicialmente, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de avaliar a evidência científica disponível relacionada ao uso de placa oclusal previamente à nova reabilitação de pacientes desdentados totais. Além disso, foi realizado um estudo clínico randomizado e controlado para avaliar se o uso de placa oclusal e do reembasamento das bases das próteses totais, previamente a sua substituição, têm influência na extensão dos movimentos mandibulares e restabelecimento da dimensão vertical de oclusão. Sete bases de dados foram utilizadas no primeiro artigo: MedLine (PubMed), ISI Web of Science, Scopus, Scielo, Lilacs, Ibecs e Cochrane Library. Somente estudos clínicos, sem ano limite de publicação, foram selecionados. A partir de todas as bases de dados foram identificados 1653 estudos potencialmente relevantes. Após remoção das duplicatas e avaliação dos títulos e resumos, 1647 estudos foram excluídos, 6 artigos foram avaliados a partir de leitura completa e apenas 4 estudos foram incluídos na revisão. Para o estudo clínico, 30 voluntários, desdentados e usuários de próteses totais foram distribuídos em três grupos (n=10): Grupo controle que não recebeu nenhuma intervenção previamente à substituição das próteses antigas; Grupo Reebasamento no qual os voluntários tiveram as bases das próteses reembasadas; e Grupo Placa Oclusal que fez uso deste dispositivo previamente a substuição das próteses totais. Inicialmente, a revisão sistemática mostrou que embora o nível de evidência científica encontrado tenha sido fraco, foi possível identificar benefícios do uso de placas oclusais antes da nova reabilitação de usuários de próteses totais durante longos períodos, com relação à redução na sintomatologia da dor e melhora do tônus muscular. No entanto, quanto à extensão dos movimentos mandibulares e espaço intra-articular, essa evidência não foi clara. Adicionalmente, o estudo clínico monstrou que o uso de placa oclusal, previamente a reabilitação de usuários de prótese total durante longos períodos, foi um tratamento efetivo porque restabeleceu a extensão dos movimentos mandibulares e a dimensão vertical de oclusão. |