Regulador de crescimento e substratos na propagação de espécies frutíferas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Raúl, Lola Lito
Orientador(a): Malgarim, Marcelo Barbosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14049
Resumo: Com o objetivo de avaliar e determinar a concentração de AIB no enraizamento de estacas de diferentes cultivares de pessegueiro e testar distintos substratos na propagação sexuada de mudas de maracujazeiro azedo, o estudo composto por dois experimentos foi conduzido em telado e em casa de vegetação de vidro, respectivamente. Com o primeiro experimento teve-se por objetivo, avaliar diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) ( 0 mgL-1 ; 1.000 mgL-1; 2.000 mgL-1 e 3.000 mgL-1) no enraizamento de estacas semilenhosas de três cultivares de pessegueiro (BRS Sensação, Jade e Chimarrita). O delineamento experimental foi blocos, em um arranjo fatorial de 4 x 3 (concentrações de AIB x cultivares), com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por 10 estacas e 40 por tratamento. Aos 90 dias, foram realizadas avaliações da porcentagem de enraizamento, sobrevivência, número de raízes e comprimento médio da maior raiz por estaca. Observou-se interação entre os fatores estudados. Concluiu-se que concentrações de AIB próximas de 1.452 mgL-1 a 2.500 mgL-1 foram consideradas ideais para o enraizamento de estacas semilenhosas das cultivares testadas, por apresentarem melhores respostas para todas variáveis analisadas. Para a cultivar Chimarrita observou-se médias superiores de sobrevivência em relação as demais na concentração de 1,575 mgL-1 atingindo 85%. No segundo experimento, foram avaliados quatro substratos: solo; solo + composto orgânico (1:1); composto orgânico e Turfa Fértil®, na produção de mudas de maracujazeiro azedo da cultivar SCS437 Catarina. O experimento foi conduzido seguindo o mesmo delineamento do primeiro, em um arranjo 4 x 1, (substrato e cultivar), sendo cada unidade experimental composta por 10 plantas e 40 por tratamento. Foram realizadas avaliações da porcentagem de emergência; índice de velocidade de emergências; tempo médio de emergência; velocidade média de emergência e índice de emergência de Timson (que ocorreu no período de 15 a 31 dias após a semeadura); altura das plantas; diâmetro do colo da planta e número médio de folhas avaliadas aos 120 dias depois da semeadura. Houve diferença estatística entre os tratamentos. Verificou-se que as mudas cultivadas nos substratos T1, T2 e T3 apresentaram resultados inferiores quando comparadas às cultivadas no substrato T4 à base de Turfa Fértil®, para todas as variáveis analisadas. Nas condições em que o estudo foi realizado, o uso do substrato Turfa Fértil® para a produção de mudas de maracujazeiro azedo da cultivar SCS437 Catarina é o mais indicado. A aplicação de reguladores de crescimento resultou em um enraizamento e sobrevivência eficaz em estacas de cultivares de pessegueiro, e o tipo de substrato provou ser um fator de extrema importância para a produção e qualidade de mudas de maracujazeiro azedo.