Uso de amidas na criopreservação seminal de galos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gatti, Norton Luis Souza
Orientador(a): Varela Junior, Antonio Sergio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11551
Resumo: Embora a primeira criopreservação de sêmen tenha ocorrido com sêmen de galo, outras espécies evoluíram mais no uso da técnica. Além do custo inicial com a adequação das instalações e mão de obra para a coleta, processamento e inseminação seminal, o sêmen de galos é mais sensível que o de mamíferos ao processo de criopreservação, resultando em redução de fertilidade. Uma vez que o glicerol, tradicional crioprotetor, apresenta ação contraceptiva no trato reprodutivo da galinha, o uso de crioprotetores alternativos se faz necessário. Para aprimorar os protocolos nesta espécie testamos as amidas dimetilacetamida (DMA) e metilformamida (MF), em diferentes concentrações (3%, 6%, 9% e 12%) no diluente final e equilibradas com o sêmen por diferentes períodos prévios ao congelamento (1 min, 3 min, 5 min, 7 min e 9 min). Após o descongelamento, foi avaliada a cinética espermática com o uso do Computer Assisted Sperm Analysis (CASA) e características bioquímicas e ultraestruturais através da citometria de fluxo. Ambas as amidas geraram maior proteção à membrana plasmática quando utilizadas em altas concentrações, embora nessas concentrações a motilidade tenha sido reduzida. Cada amida agiu de acordo com suas características físico-químicas e as condições nas quais se obteve maior motilidade com o menor dano celular aparente foram DMA 6% com 3 minutos de equilíbrio com o sêmen e MF 3% com 3 a 7 minutos de equilíbrio.