Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pes, Thiago Simon |
Orientador(a): |
Nogueira, Carlos Eduardo Wayne |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7895
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Resumo: |
O estresse causado pelo confinamento, nos equinos, pode ser identificado em um conjunto de alterações de comportamento que os animais apresentam durante e após o período confinado. Durante uma feira equestre, a exposição dos animais, um dos principais objetivos do evento, promove interação dos equinos com o público, fator este que gera maior estresse aos animais. Esta dissertação é um estudo com o objetivo de identificar sinais de estresse em equinos confinados durante uma feira equestre, através da utilização de um etograma. Para realizar a avaliação do estresse dos equinos, observou-se o comportamento dos animais, o qual foi mensurado através de um etograma, uma vez que este método é inteiramente observacional e não invasivo. Estas características tornam o etograma eficaz para avaliação de comportamento, porque permitem a não interação do observador com o animal, eliminando assim distúrbios relativos a tal contato. Foram observados 20 equinos de diferentes raças e idades, dispostos em pavilhões com diferentes localizações, infraestrutura e acesso ao público. As observações ocorreram durante seis dias da Expointer 2017, em dois períodos diários de 10 minutos, com coleta de dados a cada 10 segundos. Os dados foram analisados estatisticamente e os resultados mostraram diferença quanto à frequência dos comportamentos compatíveis com estresse, em relação à idade e ao pavilhão onde estavam alocados. Os cavalos confinados no pavilhão com maior fluxo de público apresentaram maior frequência nas atividades de caminhar, balançar a cabeça, roer/morder/lamber e interação social negativa. Estes dados revelam menor qualidade de bem-estar dos cavalos deste pavilhão. Com relação à idade, atividades de beber e comer foram mais frequentes em animais maduros do que nos jovens. Não houve diferença nas atividades de urinar e defecar. Apesar de termos identificado um nível satisfatório de bem-estar animal em todos os animais observados, os cavalos do pavilhão com menor fluxo de público obtiveram maior qualidade neste quesito. |