Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Juliana Vaz e
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Orientador(a): |
Sousa, Bernadete Maria de
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Banca de defesa: |
Kiefer, Mara Cíntia
,
Moulton, Timothy Peter
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4448
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo elaborar um etograma básico para indivíduos adultos de Tropidurus itambere, através de observações realizadas em ambiente natural e em ambientes artificiais e estudar a ecologia termal e o dimorfismo sexual dos indivíduos, em dezembro de 2006 e entre fevereiro e novembro de 2007. As observações dos comportamentos foram realizadas pelo método do animal focal e scan, totalizando 285 horas de registros. Nos ambientes artificiais os lagartos foram observados em cinco situações: (1) indivíduo sozinho; (2) 1 macho + 1 macho; (3) 1 macho + 1 fêmea (4) 2 machos + 1 fêmea (5) 1 fêmea + 1 fêmea. Os comportamentos exibidos pelos indivíduos cativos foram similares àqueles observados em campo. Foram registrados 78 atos comportamentais distribuídos em nove categorias funcionais. Os comportamentos movimentação vertical da cabeça (head bob) e lamber o substrato foram os atos comportamentais mais freqüentes exibidos pela espécie e parecem atuar juntos como sinais de reconhecimento, visual e químico, da área. A temperatura corpórea média de atividade de T. itambere foi de 32,08 ± 3,36ºC, com uma amplitude de 20,30 a 37,90ºC e apresentou variação sazonal. As temperaturas dos microhábitats (substrato e ar) influenciaram a temperatura corpórea dos lagartos sendo que na estação chuvosa a temperatura do ar explicou melhor a temperatura dos lagartos e, na estação seca, a temperatura do substrato explicou melhor a temperatura dos indivíduos. As análises mostraram uma diferença significativa no tamanho e forma do corpo e massa corpórea entre os sexos, com os machos sendo mais pesados e maiores, apresentando as medidas de todas as variáveis morfométricas significativamente maiores do que as medidas das fêmeas, com exceção da largura do abdômen cuja média das fêmeas foi maior do que a dos machos, porém essa diferença não foi significativa. A análise discriminante selecionou o tamanho da cabeça (RCT) como a variável que melhor explicou as diferenças entre os sexos, tendo classificado corretamente 89,5% dos indivíduos. |