Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Deise Cruz |
Orientador(a): |
Lund, Rafael Guerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4587
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Resumo: |
A humanidade constantemente encontra-se em busca de novos padrões estéticos. Em Ortodontia, isso se reflete pelo uso de arcos ortodônticos estéticos. No entanto, tais materiais possuem limitada evidencia cientifica. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a formação de biofilme bacteriano, a superfície topográfica e a rugosidade antes e após ciclos de escovação em fios ortodônticos estéticos. Foram utilizadas 90 amostras de arcos de liga de Niquel-Titânio, de seção transversal 016 x .022 polegadas (n=10): Nitanium® Super Elastic (Ortho Organizers, Inc., EUA), Tooth Tone® Coated Archwire (Ortho Technology, BR), NT3™ SE (American Orthodontics, EUA), Niti Micro Dental White (Acme Monaco Co, EUA), NiTi Dental White S (Acme Monaco Co, EUA), FLI® Wire (RMO, Inc., EUA), Dany Coated Archwire (Dany BMT Co., Ltd., Coréia do Sul), Bio-active RC (GC Orthodontics, Japan) e Copper Ni-Ti® (Ormco Corporation, EUA). Grupos controle incluíram dois fios metálicos convencionais (Ormco, American Ortho). Fios estéticos incluíram: dois fios revestidos por resina epóxica (Ortho Technology, Ortho Organizer), dois por teflon (RMO, Monaco MD), dois fios revestidos por ródio (GC, Monaco DWS) e um fio revestido por prata+polimero (Dany). A avaliação de adesão do biofilme foi verificada por meio de técnica de coloração com cristal violeta e a viabilidade celular bacteriana por contagem de Unidades Formadores de Colônia (UFC). A bactéria selecionada para os ensaios microbianos foi a Streptococcus mutans (ATCC® 25175™). Quanto a avaliação topográfica, os materiais avaliados foram preparados sobre stubs de alumínio, cobertos com uma fina camada de ouropaládio (MED 010, Balzers Union, Liechtenstein) e observados em Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV (JSM 5600LV, Jeol) operando a 15 kV em aumentos de 50 a 5.000X. A rugosidade superficial foi analisada através de um aparelho rugosímetro (Surf-Corder SE 1700, Kosaka Laboratory Ltd., Japan), com detector de 5μm e força de medição de 4mN, previamente calibrado e ajustado para uma leitura 0.05 mm, com 1.25 MM de comprimento e cut-off 0,025mm. As medidas foram realizadas antes e após simulação de ciclos de escovação. A simulação utilizou escovas dentais macias (Sorriso, Colgate) montadas junto à máquina de escovação (MEV 3Y-XT; Odeme, Luzerna, SC, Brazil). As amostras foram avaliadas após 1200, 2400 e 3600 ciclos, usando a proporção de1:3 wt% água/pasta dental (OralB® Pro-Saúde, Procter &Gamble. São Paulo, SP. Brazil). Os dados de biofilme foram tabulados e submetidos a análise de variância e teste de Tukey; e os dados de rugosidade e escovação foram analisados por One-way ANOVA. Os resultados da análise microbiológica, indicaram que o grupo A8 (teflon) foi estatisticamente diferente do grupo A7 (controle). Houve diferença quanto à formação de biomassa, mas o ensaio de contagem bacteriana por colônia não apresentou diferença estatística significante. Os resultados do MEV e rugosidade, antes e após escovação, visualmente demonstraram que o grupo A3 (teflon) apresentou maior irregularidade superficial. Quanto à rugosidade, houve um aumento na rugosidade no grupo A7 (controle) e A1 (Epóxica) de 40% e uma redução nos grupos A8, A3 (teflon), A5 (silver+polímero) e A9 (ródio) de 50% após escovação. Em conclusão, fios de Teflon demonstraram uma maior formação de biofilme, irregularidade superficial; no entanto, 50% de sua rugosidade foi reduzida após 3 meses de escovação. |