Propriedades mecânicas de fios estéticos obtidas em ensaios de tração
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14156 |
Resumo: | O desenvolvimento de fios ortodônticos que associem a vantagem estética com as necessidades biomecânicas tem sido um dos objetivos na Ortodontia. A maioria dos fios comercializados com finalidade estética são compostos por níquel-titânio (NiTi) com cobertura a base de teflon ou resina epoxídica. O objetivo deste trabalho foi avaliar, através de ensaios de tração, propriedades mecânicas dos fios ortodônticos estéticos, em relação aos de NiTi superelásticos tradicionais. Foram utilizados 36 fios ortodônticos de NiTi superelásticos, sendo 18 estéticos e 18 sem cobertura estética, de calibre 0,018 , das marcas TP Orthodontics, GAC e Masel. Os três exemplares de cada grupo foram alongados até a ruptura, com velocidade de ensaio de 1 milímetro de estiramento por minuto, a fim de se obter os patamares constantes de ativação dos fios. Os ensaios foram realizados a uma temperatura de 37°C, utilizando-se a máquina universal de ensaios Emic DL 10000 de 10 toneladas de capacidade, sendo utilizada uma célula de carga de 50 N (50 quilogramas). Os dados foram analisados estatisticamente aplicando-se a análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de Bonferroni. Os resultados mostraram que, de maneira geral, os fios não recobertos possuem cargas máximas de ruptura e cargas para atingir o patamar de ativação mais elevadas que os estéticos (p≤ 0,01), com exceção dos fios não recobertos da marca Masel que apresentam semelhança estatística com os estéticos da TP. O mesmo acontece com as cargas no início, em 2% e 4% de deformação nos patamares de ativação e desativação. Os fios estéticos apresentaram, nos testes de ruptura, extensão de patamares de ativação maiores (p≤ 0,01), sendo o mesmo observado nos testes de ativação e desativação com extensão dos patamares de carregamento e descarregamento mais elevados. Em relação à área sob as curvas de ativação não foi observada diferença estatística significativa entre os fios avaliados com exceção dos fios da marca TP não recobertos, que apresentaram valores mais elevados. A área sob as curvas de desativação apresentaram valores maiores para os fios GAC não recobertos e TP estéticos e não recobertos (estatisticamente semelhantes) e valores mais baixos para os fios GAC estéticos e Masel estéticos e não recobertos. Conclui-se que em relação às características mecânicas os fios estéticos apresentaram bom desempenho, superando em grande parte das avaliações as características dos fios não recobertos. |