Ensino de ciências na educação infantil: contribuições para o desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma perspectiva inclusiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bitencourte, Andreia Domingues
Orientador(a): Rodriguez, Rita de Cássia Morem Cóssio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7587
Resumo: A presente pesquisa teve como principal objetivo construir e analisar uma proposta pedagógica inclusiva, a partir de Unidades Didáticas de Ciências voltada à Educação Infantil, orientada pela teoria do desenvolvimento humano proposta por Bronfenbrenner e pelos princípios de Intervenção Precoce, tendo como sujeitos dois alunos com TEA de turmas distintas de uma Escola de Educação Infantil na Cidade de Pelotas/RS. A pesquisa se desenvolveu baseada em uma análise documental que possibilitou estudos sem exigir contato direto com os sujeitos de pesquisa, devido à Pandemia do COVID-19. Aproximando-se de uma abordagem qualitativa, permitiu uma relação mais estreita entre o pesquisador e os pesquisados, mesmo com o isolamento social, mantendo-se o contato pelas redes sociais. A análise documental, associada a abordagem qualitativa, permitiu a obtenção e a interpretação dos dados descritivos, não buscando dados exatos, mas analisando situações específicas do contexto investigado. A metodologia mais adequada a esse trabalho foi o estudo de caso, permitindo-nos aprofundar os estudos em dois perfis distintos, além do amplo e detalhado conhecimento, através das especificidades de cada sujeito de pesquisa, analisando os alunos de forma sistêmica, observando os contextos, onde estão inseridos e possibilitando resultados na forma de sugestões ou hipóteses e não como um estudo fechado e concluído. O referencial teórico desta pesquisa foi fundamentado também em outros estudos semelhantes que versam sobre temáticas aproximadas e em autores, como Almeida (2000, 2009, 2011), Rodrigues (2000), Rodrigues, Seixas e Piscalho (2017), Serrano, Pereira e Carvalho (2003), Serrano e Pereira (2011), Serrano (2012) e Serrano e Luque (2015) e as Legislações pertinentes de cada País (Brasil-Portugal), que orientam e asseguram as Práticas Inclusivas na Educação. No tratamento de dados, utilizou-se a análise descritiva, levando em consideração as contribuições teóricas, as práticas de IP, as Teorias do Desenvolvimento Humano e as práticas voltadas ao Ensino de Ciências na Educação Infantil que contribuem para o desenvolvimento dos pesquisados de forma efetiva. A elaboração da proposta pedagógica inclusiva, a partir das análises realizadas nos instrumentos de coleta de dados, indicaram que os temas explorados nas diferentes Unidades Didáticas podem ser boas alternativas para trabalhar a comunicação alternativa, os conceitos científicos, as práticas cidadãs e a autonomia. Considera-se que é possível, com Unidades Didáticas bastante distintas devido aos processos cognitivos singulares e individualizados e as necessidades e especificidades relatadas pelas famílias, contemplar as diversidades e necessidades dos demais alunos da sala de aula inclusiva.