Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moura, Daniel Rodrigues |
Orientador(a): |
Azevedo, Cláudio Tarouco de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5505
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Resumo: |
Esta dissertação, denominada Fotografias de cidades invisíveis: um olhar poético e cartográfico sobre os fluxos no bairro Fragata em Pelotas, Rio Grande do Sul, foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPel, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano. A pesquisa poética é voltada para algumas inquietações vivenciadas na minha existência. O trabalho proposto parte de questionamentos em relação ao que afeta a nossa percepção na urbe. Vivemos na contemporaneidade com os excessos de trabalho, de informações e de imagens. Será que ainda temos tempo para olhar a cidade? E quando temos, estamos dispostos a contemplá-la? O capitalismo massifica a subjetividade dos indivíduos mostrando somente um caminho: o do consumo e de uma falsa felicidade, que acarreta no aceleramento do cotidiano. A metodologia empregada na pesquisa foi a cartografia por se tratar da minha subjetividade enquanto pesquisador, sendo o objeto de pesquisa o meu próprio território existencial. A partir do bairro Fragata, onde moro há mais de quarenta anos, começo a fotografar os fluxos dos transeuntes e encontrar pistas para desenvolver o trabalho. Uma delas foi o livro As cidades invisíveis, de Italo Calvino, que me fez olhar para o meu bairro de outra maneira e usar a imaginação para encontrar outras cidades dentro de Pelotas. No caminhar da pesquisa descobri três cidades, cada uma com sua particularidade, mas todas carregadas de histórias. Para materializá-las utilizo a fotografia como extensão do meu olhar para produzir vídeos e imagens. |