A cidade legal e ilegal: modos de habitar na constituição de territórios periféricos de Pelotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fonseca, Aline Cunha da
Orientador(a): Pereira Neto, Francisco Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3182
Resumo: O presente estudo tem por objetivo compreender os modos de habitar a cidade a partir do cotidiano dos grupos que se localizam nas margens urbanas e à margem do Estado, que não se encontram nas representações e nas narrativas oficiais sobre a cidade, através de um estudo etnográfico junto a uma ocupação ilegal localizada no bairro Três Vendas da cidade de Pelotas. Um contexto marcado por vários processos de exclusão e por uma urbanização informal. O propósito é capturar como a cidade é inventada a partir de suas margens, pelas múltiplas situações cotidianas vivenciadas pelos seus habitantes, através da produção dos espaços de interação, formação das redes de sociabilidade, trocas e reciprocidade. Este estudo tem como categoria central de análise os modos de habitar, articulando os conceitos de memória coletiva, entrelugares, fronteira, território, territorialidade e contextos específicos. A proposta é submeter à perspectiva globalizante e normativa de cidade a experiência particularizada e contextualizada dos grupos que inventam e vivem a cidade, para pensá-la em termos históricos, processuais e relacionais, e de uma descolonização epistemológica na produção do conhecimento sobre os modos habitar os territórios periféricos pensando o trabalho antropológico junto às políticas públicas.