Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Quadrado, Beatriz Floôr |
Orientador(a): |
Leal, Elisabete da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5559
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo compreender conceitos e definições de raça por meio de terminologias e imagens, e a relação destas com a construção e desconstrução do racismo. A análise se faz sobre o concurso de beleza “Miss Mulata” da cidade de Arroio Grande, interior do Rio Grande do Sul. Com origem em 1969, o concurso de beleza negra teve uma história de trinta anos. O trabalho busca entender a utilização da terminologia “mulata” para denominar o certame que tinha por objetivo a valorização da beleza da mulher negra. Para isso, é essencial analisar a trajetória do idealizador do concurso; o período histórico de 1969; a própria terminologia mulata e sua construção nacional; além, de se fazer relevante um breve estudo de semiótica e a contribuição dos estudos pós-coloniais. Esta pesquisa preza pelas colocações e definições das pessoas participantes da história do certame, como candidatas e organizadores, e um respeito as suas memórias. A principal metodologia utilizada é a história oral, mas também, foi de extrema importância a análise de imagens, como as fotografias e o acervo do jornal “A Evolução” de Arroio Grande. Através da pesquisa, percebo a luta de pessoas negras contra o racismo e a branquitude normativa, por meio do uso estratégico da terminologia mulata e também sobre a estética mestiça e negra, uma reapropriação, ou seja, tomar para si seus símbolos e valores. |