Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Donassollo, Sandrina Henn |
Orientador(a): |
Demarco, Flávio Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3541
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e os efeitos adversos de diferentes técnicas clareadoras através de ensaios In vivo, In situ e In vitro. O ensaio clínico randomizado objetivou avaliar a eficácia e sensibilidade do clareamento de consultório e caseiro. Para isso, 130 pacientes foram selecionados, divididos em dois grupos e submetidos paralelamente aos dois tratamentos, sendo um placebo. A avaliação da cor foi realizada com espectrofotômetro digital, antes, após e após uma semana da finalização do tratamento. Os parâmetros L*, a* e b* foram submetidos à análise estatística pelo teste de Friedman e complementar de Tukey. Para a sensibilidade, uma escala analógica visual com escores variando de 1 (nenhuma sensibilidade) a 5 (sensibilidade severa) foi preenchida diariamente pelos pacientes. Os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste Mann Whitney e teste de Friedman. As variáveis ?L, ?a, ?b e ?E foram submetidos ao teste Mann Whitney (a=0,05). Ambos apresentaram efeito clareador significante para os parâmetros L* e b*. Para as variações de cor, houve diferença estatisticamente significante nos parâmetros ?a, ?b e ?E. O tratamento clareador de consultório gerou maior sensibilidade nas duas primeiras semanas de tratamento e o caseiro na primeira semana. Quando comparados os dois tratamentos, somente no primeiro dia, o tratamento de consultório apresentou maior sensibilidade. A avaliação da genotoxicidade objetivou avaliar a formação de micronúcleos gerada pelos tratamentos. Antes do tratamento, 15, e 45 dias após, amostras da mucosa oral de 10 pacientes de cada grupo foram coletadas, com um citobrush. As amostras foram preparadas e fixadas em lâminas histológicas. Um avaliador cego realizou a contagem manual dos micronúcleos em 1000 células por indivíduo e por tempo. Os dados foram tabulados e submetidos ao teste Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. O tratamento clareador de consultório apresentou maior formação de micronúcleos tanto em 15 como em 45 dias. O ensaio In situ e In vitro, objetivou avaliar o efeito adverso gerado pelo peróxido de hidrogênio 10% e as fitas adesivas clareadoras sobre o esmalte dental humano através de ensaio de microdureza. Para o ensaio In situ, 6 voluntários utilizaram um aparelho removível com os espécimes fixados. O tratamento clareador foi aplicado por 1h/dia, permanecendo em boca por 23h. Para o ensaio In vitro, os espécimes receberam os mesmos tratamentos, permanecendo em água destilada por 23h à 36,5oC. A avaliação da microdureza foi realizada antes e após o tratamento. Análise estatística foi realizada através de Anova e teste complementar de Tukey. Não houve diminuição significativa da microdureza In situ, no entanto, houve redução significativa no ensaio In vitro, sendo que as fitas adesivas clareadoras apresentaram redução estatisticamente maior que o gel clareador. Em conclusão, os agentes clareadores foram efetivos na recuperação da cor e exibiram baixo nível de sensibilidade, sendo que o tratamento caseiro apresentou resultado levemente superior e menor genotoxicidade que o realizado em consultório. Ainda, o tipo de estudo parece ser importante na determinação da perda mineral pós-clareamento, não sendo observada redução da dureza para a 10 condição In situ, mas menor dureza foi observada para os espécimes tratados In vitro. |