Análise epidemiológica da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2010 – 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bohm, Bianca Conrad
Orientador(a): Bruhn, Fábio Raphael Pascoti
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11345
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo avaliar a incidência de dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais no período de 2010 a 2018. Para desenvolvimento do estudo foram analisados bancos de dados gerados pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte SMSA/BH. Durante o período do estudo, houve 324.044 casos de dengue e 1.334 casos de dengue grave em Belo Horizonte, MG, com 88 óbitos. No período o município enfrentou três epidemias. Na análise dos fatores de risco verificou-se que pessoas caracterizadas como pretas apresentaram maior letalidade (6.863 casos; 4,3%), seguido pela branca (36.469 casos; 2,6%). Além disso, verificou-se que a idade avançada e o sexo masculino também foram fatores de risco para o óbito por dengue em Belo Horizonte. Na modelagem temporal, o modelo mais adequado ao período foi o SARIMA (2,1,1) (1,0,0), o qual preveu um aumento no número de casos no ano de 2019, que de fato ocorreu, indicando assim que modelos matemáticos são uma importante ferramenta para a organização dos sistemas de saúde no controle e prevenção de doenças. Esta dissertação é composta, por dois artigos científicos referentes à análise dos fatores de risco para dengue e dengue grave em Belo Horizonte e, a construção de um modelo temporal para realizar a predição de casos de dengue em Belo Horizonte, entre 2010 a 2018.