“Com que roupa eu vou?” A (re)construção de identidades docentes a partir de discursos referentes ao corpo e à vestimenta de docentes do gênero feminino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Ana Paula Rego da
Orientador(a): Freitas, Letícia Fonseca Richthofen de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Letras e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6409
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo principal analisar , por meio das narrativas orais de três professoras, a influência de discursos referentes aos corpos e às vestimentas de docentes do gênero feminino na (re)construção de suas identidades profissionais. Na análise buscou se mapear alguns (D)iscursos, muitas vezes naturalizados, sobre como as educadoras devem se comportar ou se vestir durante suas práticas docentes. Ademais, foi investigado se nesses existiam diferenças quanto à conduta a ser adotada por professores de gêneros diferentes. Esta pesquisa situa se no campo da Linguística Aplicada Indisciplinar (MOITA LOPES, 2006) e teve como aporte teórico, além dos estudos desenvolvidos pela área: a teoria de Gee (1990; 1999) sobre o (D)iscurso e o (d)iscurso as considerações de Kim (2016) e Bastos e Biar (2015) sobre narrativas as cinco ferramentas analíticas propostas por Wortham (2001) 2001), entre outros Durante a realização desse trabalho ficaram evidentes que vários (D)iscursos circulantes na sociedade acabam apontando para uma chamada adequação que deve ser seguida pelas docentes do gênero feminino em seus ambientes de trabalho . Porém, verificou se que este processo de adequação poderia acontecer de forma diferente entre docentes de gêneros distintos. Os resultados confirmam que os discursos referentes aos corpos e as vestimentas das educadoras acabam influenciando em suas (re)construções identitárias como docentes.