Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Gabriel Afonso |
Orientador(a): |
Corrêa, Érico Kunde |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4883
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Resumo: |
A demanda por alimentos no mundo tem aumentado e a procura por proteína animal acompanha esse crescimento. Em termos de consumo, a carne de suíno é a principal no mundo e o Brasil se encontra entre os maiores produtores e exportadores. No entanto, muito resíduo acaba sendo gerado e o efluente de abatedouros possui uma elevada carga de matéria orgânica, por isso, é feito um tratamento para que esse material cause o menor impacto possível. Porém, esse tratamento acaba gerando biossólido o qual possui elevada carga microbiana e necessita de disposição ambientalmente adequada. A compostagem é uma alternativa promissora para tratar resíduos orgânicos, por ser um método de reciclagem o qual forma um composto quimicamente e microbiologicamente estável, podendo ser utilizado como adubo orgânico. Contudo, se faz necessária a presença de oxigênio para que ocorra a degradação microbiológica por via aeróbia a fim de se evitar maus odores e a formação de chorume. Para tanto, podem ser utilizados materiais estruturantes para proporcionar ao biossólido uma característica granulada, tornando a leira porosa. Isto permite a retenção de ar atmosférico em seu interior após o revolvimento. O objetivo do presente trabalho foi estudar o processo de compostagem na estabilização de lodo da estação de tratamento de efluentes do abate de suínos, utilizando como materiais estruturantes serragem, cama de aviário, resíduo de tabaco e casca de arroz. Foram montadas oito leiras representando quatro tratamentos em duplicata. A compostagem ocorreu em um período de 132 dias, onde foram analisados parâmetros físico-químicos e toxicológicos como citotoxicidade e genotoxicidade de amostras de cada leira ao longo de 7 coletas. Os resultados indicam que a compostagem ocorreu dentro do esperado. Os resultados toxicológicos indicam que o composto ainda apresenta toxicidade para os bioindicadores e métodos utilizados, por isso, é interessante que mais pesquisas sejam feitas nesse sentido. |