Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Fernanda Porciuncula de |
Orientador(a): |
Vargas, Gilberto D’Avila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3603
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Resumo: |
O Brasil é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de carne de perus. Mesmo com todo o prestígio e importância dessa cadeia produtiva, existem poucos trabalhos científicos voltados para ela, principalmente quando se trata de incubação de ovos. O manejo das matrizes no campo é de extrema importância para os resultados de uma empresa, assim como o manejo dos ovos e dos peruzinhos de um dia nos incubatórios. Esta dissertação trata do processo de incubação de ovos férteis de matrizes de perus visando obterem-se melhores resultados para incubatórios industriais. No experimento realizado foi avaliada a influência de três tratamentos (controle, 3 horas e 12 horas) de pré-aquecimento de ovos antes da estocagem, técnica que surge como alternativa para suprimir os efeitos negativos de uma estocagem prolongada. Paralelamente foram avaliados dois períodos de estocagem (5 e 12 dias) de ovos, cuja prática é cada vez mais utilizada em incubatórios por questões de fluxo de produção e padronização de lotes. As variáveis analisadas foram eclosão total, perda de peso do ovo até o momento da transferência (PPOT), relação peso do ovo e peso do peruzinho (RPO/RPP), peruzinhos eliminados, mortalidade embrionária por período de incubação e mortalidade total. Entre os tratamentos de pré-aquecimento, observou-se que o de 12 horas apresentou maior percentual de eclosão, menor percentual de peruzinhos eliminados e menor mortalidade da terceira e quarta semana de incubação. Em relação ao período de estocagem, o de 5 dias de duração proporcionou ganhos significativos para as variáveis de porcentagem de eclosão, mortalidade na fase final e mortalidade total quando comparado ao estoque de 12 dias. As variáveis PPOT e RPO/RPP mantiveram seus resultados dentro do percentual desejado pela indústria, demonstrando que não foram influenciadas negativamente por nenhum dos tratamentos de pré-aquecimento, nem pelos períodos de estocagem. |