Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Völz, Pâmela Moraes |
Orientador(a): |
Soto, William Héctor Gómez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8651
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Resumo: |
Com o objetivo de destacar a importância da reciprocidade (dar, receber e retribuir) frente à estigmatização social pela doença mental, o presente estudo analisa as relações estabelecidas entre profissionais e usuárias no interior das oficinas de geração de trabalho e renda da Reabilitação, Trabalho e Arte (RETRATE) de Pelotas/RS. Pautado essencialmente nas contribuições teóricas de Martins, Hall, Goffman, Guareschi e Caillé, conjugadas à proposta metodológica trazida pela sociologia da vida cotidiana e pela história oral de vida, o trabalho apresenta os discursos e as práticas presentes no cotidiano das oficinas da RETRATE, bem como a narrativa de quatro usuárias (participantes das oficinas de costura, confecção de sacolas de papel, tricô, crochê e tear) que, historicamente, foram vítimas de uma inclusão precária.Elas, atualmente, sofrem com o preconceito e a discriminação devido ao fato de serem portadoras de transtornos mentais. O resultado obtido com a pesquisa é a constatação de que, apesar das tensões e contradições existentes no processo de inclusão social pelo trabalho, a tríplice obrigação (dar, receber e retribuir) é concebida como preponderante entre o grupo, sendo essencial para a ressignificação identitária dos portadores de transtornos mentais e para a minimização do estigma social da doença. |