Redes Agroalimentares Alternativas e Consumo Político: o caso das feiras ecológicas de Porto Alegre, RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martil, Graciela Cristina Dillemburg
Orientador(a): Anjos, Flávio Sacco dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5291
Resumo: A presente dissertação consiste em um estudo sobre a formação das principais feiras de alimentos orgânicos de Porto Alegre. Procura examinar o surgimento de um novo discurso sobre a sustentabilidade relacionado à produção agroecológica, o qual emerge dentro de um ambiente específico onde se desenvolvem muito mais do que relações de compra e venda de gêneros alimentícios. O crescimento na importância dos produtos orgânicos ou ecológicos e das feiras de Porto Alegre reflete uma tendência mundial, assim como a emergência de um novo tipo de consumidor. Esse movimento é analisado, no presente estudo, dentro do que se conhece como consumo crítico ou consumo político. O objetivo central dessa pesquisa é examinar como esse fenômeno se expressa e qual a sua intensidade à luz do referencial teórico da Sociologia e Antropologia do Consumo, baseando-se no uso de metodologia qualitativa na análise de entrevistas realizadas com diversos atores sociais que participam das tradicionais feiras ecológicas do Bairro Bom Fim, e na feira do Menino Deus, na região central da capital gaúcha. Os dados e informações reunidos confirmam a premissa de que os consumidores das feiras ecológicas expressam esse movimento que se identifica com os imperativos da sustentabilidade e de constituição de redes agroalimentares cívicas.