Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Villarinho, Rayanne Matias |
Orientador(a): |
Sosa González, Ana María |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8079
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Resumo: |
Esta pesquisa trata do processo de patrimonialização da Serra da Barriga, em União dos Palmares no estado de Alagoas, que no passado sediou o maior assentamento de escravizados das Américas, conhecido como Quilombo dos Palmares. Dessa forma, tornou-se um solo sagrado simbólico-cultural que representa a luta destes povos que foram escravizados. A partir das mobilizações do Movimento Negro na década de 1970 e com a Constituição Federal de 1988, a Serra da Barriga foi declarada Monumento Nacional. Já em novembro de 2017, mês da Consciência Negra, foi adicionada à lista de Patrimônio Cultural do Mercosul. Este reconhecimento apresentou-se como importante avanço na contribuição do fortalecimento da diversidade cultural brasileira. No entanto, dessa mudança de status de patrimônio nacional para regional, busca-se investigar como os usos e discursos históricos em torno da Serra da Barriga a validam enquanto bem patrimonial, considerando que o espaço envolve diferentes atores, logo, diferentes memórias e (re)apropriações deste passado histórico. A investigação se fundamenta a partir da coleta e construção de fontes orais, sob o manejo da História Oral, que possibilita analisar as distintas narrativas sobre a Serra da Barriga, juntamente ás observações da atividade de campo, que tornou possível compreender a existência de uma pluralidade de memórias que sustentam a Serra da Barriga como patrimônio, questões fundamentais, pois nem todas as vozes se encontram nos documentos oficiais. |