Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Tatiane Camacho |
Orientador(a): |
Fernandes, Cristina Gevehr |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9160
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Resumo: |
O presente estudo teve como meta comparar dois métodos de classificação histológica tradicionais, morfologia-descritiva revisada por Misdorp (2002) e corroborada pela OSM/AFIP e graduação histológica aperfeiçoada por Elston & Ellis (1991). Isto foi aplicado em 87 carcinomas mamários caninos, para evidenciar se ambos se equivalem, se contrapõem ou se complementam, na determinação do potencial maligno dos tumores. Objetivou-se ainda verificar a existência da relação destes dois métodos com os índices de AgNOR/núcleo em 45 deste carcinomas e em 4 adenomas mamários caninos. Todos os carcinomas complexos localizaram-se nos graus I e II. Já os carcinomas simples distribuíram-se nos três graus. A análise de seus subtipos revelou que, os tubulopapilares distribuíram-se pelos três graus e os sólidos apenas nos graus II e III. Já a maioria dos anaplásicos eram grau III. Ao aplicar a técnica de AgNOR obteve-se uma média de 2,23 AgNORs/núcleo (amplitude 1,39 - 3,2). Quando os 49 tumores foram avaliados utilizando morfologiadescritiva, evidenciou-se que os valores médios de AgNOR eram menores em adenomas e carcinomas complexos do que em carcinomas simples. Já o subtipo tubulopapilar apresentou valores médios inferiores aos subtipos sólido e anaplásico. Ao analisar os 45 carcinomas, considerando o sistema de graduação histológica, percebeu-se que os tumores classificados como grau I apresentavam média inferior, aos classificados como grau II e grau III. Conclui-se que os dois sistemas de classificação se complementam, mas a graduação histológica fornece uma informação mais detalhada sobre o possível comportamento biológico destas neoplasias, e que a média de AgNORs/núcleo tende a elevar-se em tumores que apresentem características histológicas de malignidade. |