Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ubessi, Liamara Denise |
Orientador(a): |
Jardim, Vanda Maria da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8670
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Resumo: |
Trata-se de estudo inspirado na cartografia, que se ocupou com conceitos da filosofia da diferença como ferramentas que foram forçando o pensamento para tradução das intensidades existenciais e movimentos no cotidiano vivido, a partir do que foi afetando a produção do percurso, no período de maio de 2013 ao de 2017, Pelotas/RS. Qual a loucura em paisagens do Sul? Entendendo a loucura como manifestação da subjetividade, processos de desterritorialização, passagem de intensidades, força, instrumento de guerra. O território foi constituído a partir de uma perspectiva andarilha, ouvindo vozes em intercessão com conceitos, teoria, pessoas guias, reconhecidas pelo que afetava o eco de suas vozes em nossa intimidade com a loucura, agenciando-se em pontos de intensificação de vida, em rizoma, respeitado os preceitos éticos de pesquisa na relação com pessoas, aprovado pelo documento consubstanciado número 1.471.251. Experimentado o estilhaçamento do limite entre sujeito e objeto de estudo e forças de resistência de conservação e dispostas a alteração da realidade de saúde e social, via produção de estéticas de rexistências nas tramas da subjetividade e do biopoder na relação com a loucura, perturbando as próprias cartografias, as verdades instituídas e os códigos da sociedade de normalização. Esse processo ocorreu experimentando pontos de fabricação da felicidade, produção de liberdades, desterritorializando normalidades, a partir da não indiferença ao que nos afetava, pela produção de diferença, sendo combustíveis do agir a amizade, cumplicidade, afeto e alegria, como motores de geração, intensificação, ampliação e afirmação da vida, na luta por dignidade e cidadania. |