Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Valente, Lisia Lorea |
Orientador(a): |
Moraes, Rafael Ratto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
|
Departamento: |
Faculdade de Odontologia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3562
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o desempenho de tratamentos de superfície de resinas compostas visando melhoria da capacidade de reparo das restaurações. O estudo se desenvolveu em três etapas: (1) revisão sistemática da literatura acerca de estudos laboratoriais que comparassem diferentes tipos de tratamentos superficiais utilizados para aprimorar a resistência de união de reparos; (2) avaliação do efeito da granulometria de pontas diamantadas utilizadas na asperização de resinas compostas antes do reparo; (3) preparo e avaliação de primers experimentais contendo variadas concentrações de monômero ácido, silano, ácido poliacrílico ou ácido metacrílico para potencializar o reparo de restaurações de compósito. Na etapa 1, a busca foi realizada em três bases de dados internacionais, sendo incluídos artigos que tivessem avaliado a resistência de união de reparos de resina composta submetida a diferentes tratamentos (controle: compósito não tratado). Ao todo 15 artigos foram incluídos, os dados de resistência de união extraídos e submetidos a meta-análise utilizando modelo de efeitos aleatórios. Os dados mostraram que a aplicação de tratamentos de superfície químicos ou físicos + químicos melhoram a resistência de união dos reparos. Na etapa 2, compósitos “novos” ou envelhecidos foram tratados com pontas diamantadas de granulação média, fina (F) ou extrafina (FF). Melhor capacidade de reparo foi observada quando a ponta diamantada fina foi utilizada, enquanto o envelhecimento do compósito não afetou significativamente a capacidade de reparo, especialmente pelo compósito envelhecido estar mais rugoso. Na etapa 3, dividida em dois artigos, os compósitos foram tratados utilizando primers experimentais e a resistência de união dos reparos foi caracterizada. Observou-se que os primers aprimoram a resistência de união dos reparos comparados aos grupos controle (sem tratamento do compósito), sendo a melhor combinação de composição observada para a presença de até 10% em massa de monômero ácido, silano, ácido poliacrílico e ácido metacrílico. Ao promover análise das três fases deste estudo, conclui-se que os tratamentos superficiais físicos (como pontas diamantadas de granulação fina), químicos (como primers resinosos) e a combinação de tratamentos físicos + químicos podem influenciar positivamente a resistência de união do procedimento reparador de compósitos odontológicos à base de metacrilatos. Dessa forma, a utilização de tratamentos de superfície previamente ao reparo deve ser encorajada na prática clínica. |