Cultivo de shimeji [Pleurotus ostreatus (Jacq.: Fr.) Kummer] em capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) suplementado com farelos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Donini, Lorena Pastorini
Orientador(a): Nascimento, José Soares do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4857
Resumo: O cogumelo comestível Pleurotus spp. (shimeji) é cultivado em diferentes substratos ligno-celulósicos, cuja produtividade depende da formulação do meio de cultivo. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar a velocidade de crescimento, produtividade de três linhagens de P. ostreatus, sob o efeito da suplementação de farelos em diferentes concentrações ao meio de cultura à base de capim-elefante. Desta forma, foram realizados três experimentos. O experimento 1 consistiu na utilização de meios de cultura estéril à base de capim-elefante suplementado com farelos de soja, trigo, arroz ou milho nas concentrações de 0, 10 ou 20%, distribuído em placas de Petri, inoculado com as linhagens BF24, DF33 e HF19 de P. ostreatus e incubados a 28º por seis dias, visando a avaliação da massa e crescimento miceliano. O experimento 2 consistiu na utilização do substrato capim-elefante seco, particulado, umedecido e com a mesma suplementação anterior, sendo este acondicionado em tubos de ensaio, esterilizado, inoculado com as três linhagens de P. ostreatus e incubados a 28ºC por 19 dias para avaliação da colonização do substrato. O experimento 3 consistiu na utilização dos mesmos tratamentos do experimento 2, porém acondicionados em frascos e incubados em condições ambientais. De acordo com os resultados obtidos, na ordem dos experimentos realizados, verificou-se que o meio de cultivo com 20% de farelo de soja aumentou a massa e o crescimento miceliano para as três linhagens de P. ostreatus, exceto para o crescimento miceliano da HF19; a suplementação com farelo de trigo foi menos eficiente que a com farelo de soja e os farelos de arroz e milho não apresentaram efeito no aumento da massa e crescimento miceliano das linhagens cultivadas. Na fase de miceliação a suplementação com farelos não aumentou a velocidade de crescimento miceliano, mas aumentou o vigor do micélio. A linhagem BF24 foi a mais produtiva em relação as demais; a suplementação do capim-elefante com os farelos de trigo, arroz e milho nas concentrações de 10 e 20% aumentaram a produtividade e eficiência biológica, enquanto o farelo de soja apresentou efeito negativo para as linhagens de P. ostreatus.