Secagem intermitente : velocidade de secagem, desempenho energético e qualidade de sementes de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pinho, Marivan da Silva
Orientador(a): Villela, Francisco Amaral
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4748
Resumo: Com o objetivo de avaliar a taxa máxima de secagem que preserva a qualidade fisiológica de sementes de soja, em função da temperatura; estabelecer a relação entre temperaturas da câmara de secagem e dispositivo de descarga; determinar a dissipação de energia através das paredes e a eficiência energética no aquecimento do ar, três modelos comerciais de secadores de vinte cinco toneladas de capacidade estática foram utilizados para reduzir o teor de água de 18% para 13%, base úmida, com relações de intermitência de (1:3,6), (1:2,3) e (6:1) e temperaturas de secagem de 38, 41, 44 e 47°C. Verificou-se que a velocidade de secagem aumenta linearmente com aumento da temperatura da massa de sementes, sendo os limites superiores variáveis de 1,17 pp/h a 1,45 pp/h, correspondentes a temperatura da massa de sementes de 38°C a 41°C; que a variação de temperatura entre a câmara de secagem e a descarga atinge no máximo 3°C a 5°C, conforme o tempo de residência do secador intermitente; que o limite máximo da temperatura da temperatura das sementes de soja na câmara de secagem, sem prejudicar a qualidade fisiológica, varia de 38°C a 41°C e depende da relação de intermitência e do tempo de residência do secador; que a taxa de consumo de energia decresce linearmente com o aumento da temperatura da massa de sementes que a energia dissipada através das paredes de um secador intermitente representa em média de 13% a 15% da energia efetiva consumida; que a energia necessária para o aquecimento do ar representa 21% a 30% da energia efetivamente utilizada na secagem em secadores intermitentes.