Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rizzo, Ana Rosa Saad |
Orientador(a): |
Neumann, Daiane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Centro de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6410
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Resumo: |
Neste trabalho, propomo-nos a refletir sobre como se constrói a significância no discurso. Para isso, apresentaremos um panorama histórico dos estudos sobre semântica. Tal panorama observa os distintos pontos de vista que diferentes linguistas utilizam para refletir acerca do sentido na língua. Em seguida, discutiremos a noção de signo linguístico e valor linguístico pela ótica de Ferdinand de Saussure e relacionaremos essas noções com as questões de sentido abordadas por Émile Benveniste. Posteriormente, examinaremos como esses conceitos contribuem para o estudo do sentido e, assim, colaboram com uma reflexão distinta em relação aos autores apresentados no primeiro capítulo. Perceber-se-á que para Benveniste cada signo possui um sentido no sistema que pode ser alterado dependendo do discurso em que se insere. Assim, Benveniste sugere que a cada vez que se insere um signo no discurso, ele ganha um novo valor, único e irrepetível. Posteriormente, Henri Meschonnic, que no trabalho trazemos a partir de Dessons (2006) e Neumann (2014), (2016) e (2017), irá propor que em cada discurso se constrói um sistema, e a significância é esse valor dentro do sistema do discurso. Ao fim, examinaremos cinco letras de canções, na quais mostraremos a possibilidade de realizar uma análise que não dissocie forma e sentido, questão muito discutida por Émile Benveniste. Além disso, as análises apresentam a construção da significância, expondo como os sentidos dos discursos se constroem de forma única e singular em cada canção, através de uma análise que considere a sintagmática e a paradigmática de cada sistema de discurso, observando, por exemplo, os ecos prosódicos, as rimas e as repetições. |