Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Luciana Lobo |
Orientador(a): |
Gomes, Mário Conill |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4915
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Resumo: |
Esta dissertação compõe-se de dois artigos que objetivam contribuir para a agenda de pesquisa em desenvolvimento rural em uma perspectiva econômica. O primeiro trabalho denominado de “Agricultura Familiar: uma revisão de literatura” tem como propósito buscar elementos que possam colaborar para o entendimento das transformações que permeiam o universo da agricultura familiar no Brasil. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os principais trabalhos que versam sobre o assunto. Os resultados convergem para a constatação de uma nova dinâmica agrícola, em que se destacam os agricultores familiares. Nesse sentido, esses agricultores são compreendidos como indivíduos que estão inseridos em um processo de transformações, tanto das práticas públicas, especialmente a do crédito subsidiado (PRONAF) como da iniciativa privada, por meio da adoção de novas tecnologias utilizadas na produção agropecuária. Porém, percebe-se que também pelo fato desses agentes residirem no mesmo local em que trabalham, eles mantém características peculiares como a reciprocidade, a necessidade de garantir o bem-estar e a reprodução de suas famílias, não objetivando apenas o lucro. Já o segundo artigo intitulado de “Uma avaliação comparativa sobre os impactos do consumo intermediário na agricultura familiar e não familiar entre o Brasil e as regiões Nordeste e Sul com base nos dados do Censo Agropecuário de 2006” avalia em termos econômicos, a intensidade com que agricultores familiares e não familiares do Brasil e das regiões Nordeste e Sul utilizam produtos classificados em consumo intermediário. Para o desenvolvimento desse trabalho foram utilizados os dados do Censo Agropecuário de 2006 (IBGE). Os resultados discriminam que os dois tipos de agricultores estão integrados aos mercados através da aquisição de produtos classificados em consumo intermediário, mas sugerem que existem distinções na intensidade dos impactos que esses produtos exercem nas despesas de agricultores familiares e não familiares, bem como entre as regiões Nordeste e Sul. Nesse caso, evidenciou-se que na região Sul os agricultores familiares realizaram proporcionalmente mais despesas de consumo intermediário do que os agricultores não familiares, porém, como conseguem atingir um valor bruto de produção mais elevado do que os não familiares eles são menos afetados por essa despesa. |