Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Freire, Vagna Aparecida Pereira |
Orientador(a): |
Silva, Wladimir Padilha da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5927
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Resumo: |
O interesse dos consumidores por alimentos saudáveis vem estimulando o desenvolvimento do mercado de alimentos funcionais como é o caso dos leites fermentados contendo culturas probióticas. A utilização de micro-organismos probióticos no processamento de alimentos, com o intuito de melhorar as características funcionais dos produtos, tem aumentado significativamente. Objetivou-se neste trabalho avaliar a viabilidade de culturas lácticas iniciadoras (Streptococcus salivarius spp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii spp. bulgaricus) e culturas probióticas (Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium spp.), como também as propriedades físico-químicas e sensoriais em iogurtes adicionados de polpa e farinha do albedo de maracujá. Seis iogurtes diferentes foram preparados diferindo-se quanto à adição de polpa e farinha do albedo de maracujá e diferentes combinações de culturas. O delineamento do experimento foi inteiramente casualizado (DIC), com arranjo fatorial (3x2), dois tratamentos e três combinações de culturas, seis tipos de produtos, sendo que cada produto foi elaborado em três repetições, totalizando 18 unidades experimentais a serem avaliadas em cada período de estocagem (1, 7, 14 e 21 dias). Testes sensoriais de aceitação foram realizados com setenta e cinco provadores e os resultados obtidos foram submetidos à análises estatísticas. A viabilidade das culturas probióticas durante o armazenamento foi satisfatória, exceto L. acidophilus quando em combinação com B. Bb-12 e L. bulgaricus. A adição de polpa e farinha do albedo de maracujá interferiu nos valores de pH e acidez dos iogurtes, porém não afetou a viabilidade das culturas probióticas. A atividade antioxidante nos iogurtes adicionados de polpa e farinha do albedo de maracujá foi menor em comparação à polpa de maracujá in natura. A viscosidade e o índice de sinérese podem ter sidos influenciados pela adição de polpa de maracujá. A análise sensorial de iogurte probiótico teve boa aceitação pelos provadores. Os resultados obtidos demonstram um grande potencial para a produção de iogurte probiótico com adição de polpa e farinha do albedo de maracujá. |