Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Braga, Caroline Quintana |
Orientador(a): |
Pereira, Daniela Isabel Brayer |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Parasitologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14126
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Resumo: |
Pythium insidiosum é um oomiceto que causa a pitiose, uma infecção que acomete diferentes espécies de mamíferos, incluindo os humanos. Habita ecossistemas pantanosos de regiões com clima tropical, subtropical e temperado do mundo. O presente estudo avaliou a capacidade de P. insidiosum infectar imaturos e adultos de C. quinquefasciatus. Imaturos de C. quinquefasciatus foram expostos aos zoósporos (8x103 zoósporos/mL) do oomiceto durante 24 horas. Adicionalmente, a infecção desde o estágio de L1 até adultos também foi avaliada. A detecção de P. insidiosum foi realizada através de cultivo microbiológico em agar bendazol e pentaclorobenzeno, PCR e análise histopatológica. Um total de 2400 larvas em estagio L1 e L2 (48 pools de 50 larvas); 2400 larvas em estágio L3 e L4 (48 pools de 50 larvas); 1200 pupas (24 pools de 50 pupas) e 500 ovos (10 pools de 50 ovos) foram avaliados na análise microbiológica. Evidenciou-se que todos os estágios larvais foram infectados com zoósporos de P. insidiosum. Na análise molecular das formas imaturas e adultas a presença de DNA de P. insidiosum foi detectada apenas nos pools dos estágios larvais L3 e L4. Em ovos, pupas e adultos não foi possível detectar-se a presença do oomiceto. Na histologia das larvas L4 infectadas com P. insidiosum foram observadas em H&E, estruturas negativas, sugestivas do oomiceto. Adicionalmente, no Grocott foram observadas estruturas tubuliformes largas e impregnadas pela prata condizentes com hifas de P. insidiosum. Os resultados sugerem que o oomiceto pode utilizar as larvas desse hospedeiro invertebrado para manutenção de seu ciclo de vida nos ecossistemas aquáticos. |