Da formação da imagem (imaginário) ao fazer milenar da xilogravura.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vieira, Carla Rosane dos Santos
Orientador(a): Requião, Renata Azevedo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5442
Resumo: O projeto de pesquisa que aqui apresento é um trabalho que se insere em meu percurso de criação com xilogravura tendo como interesse maior a cena contemporânea, onde imagens se proliferam convulsivamente. Estas imagens afloram em minha produção artística como representações de um mundo repleto de contradições, perturbações, conflitos internos e externos que se mostram no trabalho com montagens que remetem a sonhos, devaneios ou mesmo delírios. Trago aqui um conjunto de trabalhos realizados em xilogravura, uma técnica muito própria à minha expressão artística e não apenas como possibilidade de multiplicação de imagens. A montagem, procedimento sempre utilizado nos trabalhos aqui apresentados é uma forma de fazer aflorar este imaginário composto de muitos cruzamentos. Neste momento a linha dá o tom da poética pessoal em xilogravura. Mais que antes, é para ela, para incisão em uma matriz de MDF, que começo a olhar até chegar à estampa. Portanto se é a xilogravura a linguagem quem me permite desenvolver a temática humana, e se sua impressão em papel e a expressão, obtida por diversos procedimentos antes de chegar a nestas cenas contemporâneas é a etapa final que é visualizada, o princípio é a linha. Com a linha incido sobre a placa de MDF e dou ritmo à minha poética.