Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Paulo David Porto Fabres |
Orientador(a): |
Sanches, Pedro Luís Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas. Departamento de Antropologia e Arqueologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2671
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Resumo: |
Desde seus períodos iniciais a arqueologia estabeleceu relações entre as populações nativas vivas e os grupos do passado. Ao longo dos séculos, diferentes paradigmas geraram diferentes concepções sobre os indígenas. De um passado vinculado aos processos coloniais e pressupostos evolucionistas, a arqueologia passou a desenvolver uma aproximação mais intensa com as populações indígenas após a década de 80. Essa mudança de abordagem resultou em uma abertura para a participação ativa de grupos indígenas na prática arqueológica. No Brasil, os reflexos dessa tendência surgiram na mesma década. Gradualmente a ruptura entre as populações ameríndias atuais e os grupos do passado foi sendo desconstruída. A etnoarqueologia Guarani passou a ser uma fonte importante para o estudo dos grupos pré-coloniais, entretanto, as potencialidades e as limitações dessa abordagem ainda carecem de estudos. A presente pesquisa se dispõe a contribuir com esse movimento, buscando reconhecer a visão dos Mbyá-Guarani sobre as informações acerca do seu passado geradas no meio acadêmico. E a partir disso compreender aspectos sobre a relação entre os Guarani do passado (estudados pela arqueologia) e os Mbyá-Guarani atuais (abordados pela etnologia). Essa abordagem etnoarqueologica contou com a participação das comunidades Mbyá-Guarani relacionadas com a região de Pelotas. |