Os portos que habitam o lugar: percepção e revitalização do “Porto Velho” do Rio Grande.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silveira, Márcio Dias da
Orientador(a): Serres, Juliane Conceição Primon
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5391
Resumo: A Cidade do Rio Grande percorre sua história margeada pelas águas. Tida inicialmente como marco na manutenção territorial durante as disputas entre portugueses e espanhóis, teve ainda em seu traçado urbano inicial a Lagoa dos Patos como elemento norteador. Sua inegável associação às águas conferiu-lhe uma especialização e uma dependência que influenciaria os saberes e fazeres de seu cidadão. Perante a importância simbólica que a área do Porto Velho da Cidade do Rio Grande mantém na construção de uma identidade riograndina e o atual distanciamento e subutilização que ela mantém junto à população, viu-se, a luz de outros projetos, a necessidade de uma “revitalização”. Diante da ineficácia de alguns projetos de mesma natureza, a presente pesquisa objetiva identificar, se a execução deste representaria efetivamente os anseios da comunidade riograndina. Como meio de verificar nossa hipótese, dividimos o trabalho em dois grupos. No primeiro, a partir da identificação e interpretação dos elementos norteadores das bases do concurso, buscamos apontar os objetivos de sua produção e de sua execução; e no segundo grupo, por meio de um questionário, procuramos identificar, dentro da esfera da percepção ambiental, as preferências e expectativas da comunidade. Após a análise dos resultados evidenciamos uma sólida consciência do riograndino frente a questões patrimoniais da cidade, bem como, a representatividade destes nas linhas do projeto. Além disso, percebeu-se que, a volta de um espaço ao convívio social depende não apenas da esfera econômica como também da difusão da esfera simbólica, onde seus frequentadores tenham a oportunidade de escolher se o espaço se tornará lugar.