Caracterização química e avaliação da capacidade antioxidante e antifúngica dos óleos essenciais de Tagetes minuta L. cultivada em Pelotas, RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Daniela Hartwig de
Orientador(a): Jacob, Raquel Guimarães
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Centro de Ciências Químicas, Farmacêuticas e de Alimentos
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8407
Resumo: A composição química dos óleos essenciais (OEs) da planta Tagetes minuta L. (Asteraceae) cultivada em Pelotas, Região Sul do Brasil, foi estudada e os resultados obtidos apresentaram diferenças significativas quando comparados aos OEs obtidos a partir de plantas cultivadas nos estados do Nordeste do Brasil e de outras partes do mundo. Os OEs obtidos a partir das flores e folhas de T. minuta foram analisados por cromatografia gasosa e espectrometria de massa, seguido pelo cálculo dos índices de Kovats (KI) e também mostraram diferenças na composição química. O rendimento do óleo essencial extraído das flores foi de 2,09% (m/m), enquanto que para as folhas foi de 0,33% (m/m). O constituinte majoritário identificado no OE das flores foi (Z)-tagetona (70%), enquanto que o óleo essencial das folhas é rico em dihidrotagetona (57%) e (Z)-tagetona (22%). Os OEs, principalmente o extraído das flores, apresentaram efeitos significativos em ensaios que avaliaram sua capacidade antioxidante “in vitro”, frente aos ensaios de neutralização dos radicais DPPH, ABTS e óxido nítrico, avaliação do potencial redutor do íon férrico e frente à peroxidação lipídica num ensaio contendo uma emulsão de ácido linoléico. Os OEs das flores e folhas também foram ativos contra todos os fungos testados T. asahii, C. parapsilosis, C. lipolityca e C. guilhermondi, apresentando resultados semelhantes, no ensaio, aos observados para o controle positivo fluconazol.